sábado, 5 de julho de 2008



Ode ao meu velhote...

Meu pai conhece o céu. Sabe o nome e o lugar de estrelas, planetas e constelações

Conhece a terra. Sabe a localização, a língua, a moeda e a crença de cada país e de seu povo

Conhece a formação das nuvens e o movimento das marés, sabe quando vem tormenta e quando o mar está pra peixe...

Eu mal sei os mistérios da minha existência; dela só sei que penso, logo concluo como um certo grego que andou por aí a algum tempo atrás.

Oh vida, traga-me os segredos de seus mistérios que só os cabelhos brancos podem guardar...

Enigmática vida, mesmo que te decifre, ainda assim me devorarás, afinal, essa é a tua lógica; é o que te faz tão bela!


(De minha lavra)

Um comentário:

Lucas Jorge disse...

Como já deve ter percebido: hoje estou a cumprir o que havia dito.
Te avivo: ler toda sua expressão aqui publicada.

Assim, segui um critério em que comecei das mais novas para as mais antigas; desta feita, contudo, saltando a(s) mais extensa(s) para uma leitura mais aproximativa.

Portanto, a essa altura, já posso afirmar: teus textos têm muito boa qualidade.

Esse não destoa dos demais, inclusive!

Parabéns, Ricardo!

Un abrazo!